terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SEJA BEM VINDO... E ANIME O PESSOAL

Passei para ver se havia respostas! Ora que tal, dou-me de caras com o nosso Animador de Aprendizagem e aproveito por lhe pedir desculpa por não ter jeito nenhum para cantar, prefiro a escrita e descobrir nela os sons do sentir. Mas adiante, dou-lhe as boas vindas e já agora lance "achas" para a fogueira... isto é pegue nas nossas opiniões e atice-nos a curiosidade. Para já Bom Ano e cá ficamos a aguardar!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MAIS QUESTÕES

Convêm dizer que questões anteriores estão muito bem analisadas, como estão os comentários que lhe seguem (da Ana Fernandes e do Egídio). O tema é de facto interessante mas não deixa de ser preocupante que a sociedade esteja em regressão (neste âmbito) crescente. Trabalhar é um direito? Se é, porque se "mercantiliza" aquele que apenas quer exercer um direito? O trabalho dá prazer enquanto realização do ser Humano? Se sim, porque se trata o homem que trabalha como uma "máquina"?
Bem por hoje fico por aqui... acho que já levantámos questões suficientes que dava para outro Curso... esperemos que os nossos Formadores venham dar uma ajudinha! E BOAS FESTAS para os que aqui marcam presença ... e para os que têm estado ausentes!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Dia solar vs tempo de trabalho

Nas 24 horas convencionadas para um dia solar, se as dividirmos por 3, temos o que concensualmente se convencionou:
8 horas para trabalhar;
8 horas para descansar (dormir)
8 horas para o Lazer e o convívio.

Ignorando para já o tempo do descanso e de lazer e considerando apenas para a discussão o tempo de trabalho considerado normal (8 horas), esta ocupação tem necessidades higienicas que não podem ser desconsideradas para o tempo total. Falo obviamente das pausas para as refeições e outras para cumprir necessidades fisiológicas impreteríveis, bem como até outras para recuperação da fadiga-Isto considerando a jornada diária.
Se estas pausas não forem cumpridas dentro deste período, então há que considerar o trabalho de escravo.

Podemos num sentido mais lato considerar as 16 horas subsequentes ao período ao período normal de trabalho (tempo de não trabalho),  como tempo de trabalho, na medida em que estas contribuem de forma significativa para a regeneração do corpo e espírito do trabalhador e para o rendimento de trabalho esperado. Até o período de férias deve ser considerado( e é) para o valor que o trabalhador colocará na actividade que executa.
Aqui entra o conceito de trabalho extra ou suplementar que, mesmo pago (talvez passe a não o ser ), e compensado, é pernicioso quer para a saúde de quem trabalha mas também para a sociedade laboral que, em muitos casos, vê diminuída a oferta de emprego.

Gostava especialmente no computo da discussão que fosse também considerado o tal tempo de execussão efectiva de tarefas no período para além do tempo convencional de trabalho (T.extra). Que classificação poderíamos dar a esse tempo?

(Hoje escrevo a vermelho, não muito carregado)
ef

COMO AFERIR OS TEMPOS DE TRABALHO?

Parece que não é fácil encontrar um padrão para definir o Tempo de Trabalho. Provavelmente, daí que surja a questão dos Tipos de Tempo. Na minha opinião, por exemplo o período das refeições, ainda que não seja pago (mas há algum que é pago), é tempo de trabalho!
Esclareço com a minha experiência de trabalhador na construção civil (popularmente nas obras)! Existe um período que vai de dez a quinze minutos (em alguns casos chegava a meia-hora) é concedida a libertação do trabalhador para comer uma sandes e /ou uma peça de fruta (a bucha). Na maior parte dos casos parava-se mesmo, ainda que nem todos ao mesmo tempo. Aliás na actual actividade passa-se o mesmo (portanto não é um privilégio de um sector).
Outro aspecto é que a hora de almoço (principalmente este), ainda na construção não segue um paradigma linear! Almoça-se ao meia-dia, mas também dez ou quinze minutos depois para que se consiga terminar determinada tarefa! Mas mais, por vezes ao fim de 45 minutos se circunstâncias extraordinárias (chegada de um camião carregado de cimento) assim o exigissem alguns trabalhadores tinham de interromper a hora de almoço, voltando depois a parar ou então descontando o tempo no final do dia! Então como aferir estes Tempos de Trabalho?
Por agora é o que trago ao debate, mas haverá outras opiniões e outras experiências, aguardemos pela sua exposição, ou pelo esclarecimento desta!

tipos de tempo

O Virgílio introduziu uma questão importante. Como devemos definir TEMPO DE TRABALHO? As pausas não pagas são "tempo de trabalho" (p.e: intervalo para refeição)? As pausas para descanso (recuperação da fadiga) são tempo de trabalho? Uma paragem prolongada (p.e.: 2 dias) por avaria de um meio de produção, será tempo de trabalho?

Estas questões são exemplos de que não será fácil definir tempo de trabalho. O estudo do trabalho define-o como o tempo que é pago ao trabalhador e durante o qual ele poderá desenvolver, para a entidade empregadora, tarefas específicas. Creio que esta definição será consensual, mas só poderá ser interiorizada completamente quando analisamos os vários tipos de tempo que compõem as 24 horas diárias de um trabalhador. Mas isso serão as cenas dos próximos capítulos.
Não percam os próximos episódios da saga "O Tempo de Trabalho".
Como mensagem promocional, fica que os grandes grupos de tipos de tempo são:
  • Tempo de trabalho (p.e.: o trabalhador está no seu local de trabalho e está a trabalhar) - MI
  • Tempo de não trabalho previsto (p.e.: o trabalhador saiu de turno e está em casa) - MR
  • Tempo de não trabalho não previsto (p.e: o trabalhador adoeceu ) - ML
(as siglas são para simplificarem as designações)
O Tempo de trabalho é composto por quantos sub-tempos?
Não percam a próxima mensagem e incentivem os ausentes a entrarem nesta oficina.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ENTÃO VAMOS AO TRABALHO

Pois, então vamos ao trabalho! Dado que há já vários comentários sobre a temática, acho que deveriam estar como mensagem do blogue e não apenas comentários! São opiniões de valor que enriqueceriam o debate!
Aliás pode ver-se que já se abordaram temas que são de todo o interesse! Contudo ainda, e querendo tirar dúvidas da questão, a "Duração do Trabalho" pode ser entendida por tempo de trabalho, isto é como sinónimo ou uma e outra coisa devem ser compreendidas como variantes diferentes quer no conceito, como no contexto?
A "Duração do Trabalho" será o período durante o qual o trabalhador, perante uma determinada tarefa, a executa nas suas diferentes fases, isto é aquilo que ele demora para concluí-la de forma correcta e segura?
O "Tempo de Trabalho" será o período durante o qual o trabalhador se encontra ao dispor de uma determinada organização, condicionado por uma cadeia hierárquica, para executar tantas tarefas quantas aquelas que forem possíveis realizar de modo correcto e com segurança?
São apenas questões... que gostava de ver respondidas!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

DURAÇÃO DO TRABALHO

Ora, eu parece-me que há grupo... só que está muito reduzido! Por exemplo noutros tempos em que não existiam estas tecnologias... o facto de estarem dois indivíduos juntos a falar já era uma complicação dos diabos! Mas deixemos isso para outras cogitações!
Neste tema o que eu gostava de conseguir localizar é se existem algum dado científico que nos permita definir um padrão máximo (já que o mínimo será, não fazer nada) de horas de trabalho diário! Se é neste contexto que se inserem os tempos de pausas, quais as vantagens das pausas e se estas contam para trabalho efectivo e se deveriam ou não contar! Recordo, e todos os outros também, que na escola preparatória as aulas tinham apenas 50 minutos e passaram para 90. Porque tinham 50 minutos de duração? Porque passaram para 90?

Compasso de espera

As minhas desculpas ao Egídio, à Ana e ao Virgílio, mas penso que devemos aferir até que ponto há interesse do grupo nesta matéria do Trabalho. Por isso, fico a aguardar mais intervenções com vista a continuarmos ou a inflectirmos na(s) temática(s) a debater.

Ou será que já não há grupo?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O Tempo de Trabalho

Esta problemática é, a meu ver, a mais interessante das que se relacionam com o trabalho. Não querendo maçar-vos com grandes exposições de natureza teórica, colocarei a questão desta forma:
O trabalhador vende o seu trabalho e as variáveis que intervêm no valor a cobrar poderão ser:
  1. Valor do trabalho em si (valorização por requisitos básicos do conjunto de tarefas a realizar-competências, responsabilidade, capacidade mental, influências do meio ambiente, habilidade e capacidade muscular, por ordem de importância relativa);
  2. Rendimento alcançado;
  3. Vínculo laboral;
  4. Duração do trabalho;
  5. Tipo de horário de trabalho;
  6. Situação específica do mercado de trabalho para a profissão em causa;
  7. Situações ocasionais de trabalho (insalubridade, alteração do local de trabalho, alterações significativas do volume de trabalho, etc).
A duração do trabalho é o tema que vos proponho, embora esteja aberto a TODAS as questões que queiram colocar e que se relacionem com Trabalho.
Neste sentido, gostaria de ter a vossa opinião sobre isto, opinião essa que poderá bem ser: vai-ta lixar mais a merda do trabalho, que disso já temos de sobra

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

EXAGERO

Ora cá estamos! Se calhar exagerei... e volto a frisar que a minha opinião não tem fundamentos científicos, mas há coisas que nos fazem pensar! Claro que entre o não ter Direitos e ter direito a ter Direitos vai alguma distância. Por outro lado cometi o erro de juntar na mesma apreciação a escravatura (esclavagismo) e as hipotéticas razões que levaram alguns burgueses a aliarem-se aos defensores do seu fim. Aliás acho que esse assunto será muito mais bem tratado pelo Nuno Paulo (Farelhão).
No entanto respigue-se o termo "burguês", para que não tenha somente um enquadramento ideológico, recordando que este era o indivíduo que estava autorizado a viver dentro do burgo (espaço territorial defendido por muralhas), isto é livre das ameaças do inimigo/guerreiro, e que de certa forma era protegido pela nobreza e lhes fornecia todos os bens de que ela necessitava. Por outro lado os pleubeus viviam fora das muralhas, como a maioria dos escravos, excepto alguns mais afortunados.
É evidente pois que os "burgueses" sempre beneficiaram, ao longo dos tempos, de uma ampla protecção do poder (militar, religioso, social), primeiro nos pequenos territórios acastelados e depois nas cidades e nos Estados! Ontem como hoje!
Perguntarão vocês: o que é que isto tem a ver com trabalho? Bem é que foram sempre os mesmos a trabalhar para eles!

ESCRAVO e ASSALARIADO, a mesma coisa?

O escravo não tinha qualquer tipo de direitos, nem sequer o direito à vida. Embora seja uma frase bonita: " a escravatura não acabou, transformou-se", não me parece cientificamente correcta. Claro que ainda há relações de escravatura no nosso planeta, mas a relação entre o trabalhador (o que não detém os meios de produção, por isso vende o seu trabalho) e o patrão ( o detentor dos meios e comprador de trabalho) não é a que existia entre o escravo e o senhor. Não quero com isto dizer que não seja igualmente penoso o trabalho hoje em dia, mas não podemos classificá-lo, aqui e agora, como trabalho escravo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não Discordando mas...

Mas...pensava eu com os meus botões. A sociedade pouco mudou desde os seus primórdios.
Vivemos como se nunca fossemos morrer e morremos muitos de nós, sem tyermos vivido.
Mas afinal o que é que nos move? O que é que move as nossas ambições? Porque somos escravos de nós próprios mesmo sendo ao mesmo tempo escravos de outrem?
Porque não abrimos os olhos?
Tão fácil seria a vida de quem quer mesmo viver sem amarras...
Posso concordar?! Não tem nada a ver mas...Gostaria de ser eu a dar com a estatueta nas "trombras" de uns outros berlusconis...Não me importaria de pagar a plástica. Afinal, não pago eu já tanta coisa?

Faralhão, que confusão arranjaste nesta "carola". Lá para peniche pelos vistos há bastantes Faralhões ouse a pesca aos perceves rende...
Um abraço

POSSO DISCORDAR?

Permita-me caro "Farelhão", que se não estou em erro é o Nuno Paulo, discordar da sua opinião (aliás alguém tinha de começar o debate!) por considerá-la demasiado meiga/doce (soft). O esclavagismo, ou escravatura não acabou, apenas se transformou. E passo a explicar esta tese que já defendo há muitos anos, mas que precisará certamente de fundamentação científica!

Quando uma determinada camada da burguesia se apercebeu que ficava menos dispendioso dar uma quantia em dinheiro a um determinado indivíduo, do que lhe pagar alimentação, roupa, local para repousar, assistência médica e ainda um capanga para não o deixar fugir, resolveu aliar-se aos que enquanto escravos lutavam pela sua emancipação! Essa nata que só vê cifrões só viu interesses económicos. Mas existe outro aspecto relevante! Tudo isto aconteceu numa fase da história plena de revoluções e nesse contexto essa classe temeu pela sua própria condição, isto é que os senhores do dia 1, viessem a ser os escravos do dia 2... a guilhotina cortou a cabeça de muitos daqueles que primeiramente a tinham accionado

TRABALHO

O Farelhão tem a mania que sabe de trabalho, daí que seja a área de saber em que poderá dar contributos mais relevantes (puro pretensiosismo, claro). O Estudo e Conformação do Trabalho, seja de que tipo for, é o seu forte. Portanto, ilustres formadores, podemos aqui debater as questões ligadas ao Trabalho, em TODAS as suas vertentes, que não só as da SST.
E para começar, à laia de provocação, recordo-vos o que vos disse na 1ª sessão: a venda de trabalho é uma perversão do modelo social em vigor. O Homem do futuro trabalhará para si e para a comunidade. A nossa época será lembrada como pós-esclavagista, na qual o trabalho escravo deu lugar ao trabalho pago, mas nem por isso menos penoso, embora assumindo formas de penosidade distintas da escravatura.
Vamos, pois, debater trabalho com o Farelhão. A propósito, sabem o que é um farelhão? Onde podem encontrá-lo?
Quem acertar, ganha um.

domingo, 13 de dezembro de 2009

MUITO OBRIGADO

Ora muito boa noite para todos os Malaquianos!
Cá estamos noutra dependência do Bar do Malaquias! Afinal o Egídio chegou mais cedo do que eu esperava. Tenho a impressão que este será mais um espaço de debate de S (H)ST, por isso primeiro vou ver o ambiente e depois colocar algum assunto à consideração, mas talvez só amanhã! No entanto deixava já uma proposta para que os nossos Animadores/Formadores também por cá passassem para nos tirarem quaisquer dúvidas, é que ainda estamos um bocadinho verdes (alguns!)
Para já muito obrigado pelo convite!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

fotos

Abriu a Oficina

Amig@s,
Arrumei esta arrecadação, caiei as paredes de fresco, meti iluminação nova, montei uma bancada e aí está pronta para as primeiras impressões.
Utilizem-na à vontade pelo tempo que quiserem, guardem o que entenderem nos armários, no sotão e na cave porque há muito espaço. Quando sairem, desliguem as luzes mas não se esqueçam do alarme.
Quando puder volto para fazer uns melhoramentos, ok?
Abraços e Beijos
Egídio